Estradeiros.

O que aconteceu com os estradeiros, homens de fibra, orgulho e honra.
Onde estão os motociclistas estradeiros, guerreiros modernos com alma justa, defensores de Brasões e ideais.

Onde estão aqueles homens que lutaram para que o motociclismo nacional fosse reconhecido e respeitado pelas autoridades e, acima de tudo,pelas famílias.
Não sei ao certo, pois tais homens guerreiros hoje já não mais se fazem presentes nos campos santos da irmandade, lealdade e fraternidade, hoje, se vê apenas, pseudos motociclistas,alimentando-se do terror daqueles que num passado curto, via a imagem de guerreiros, cujos, admirados, invejados e até venerados.

Que vergonha em saber que muitos daqueles senhores da estrada ,ora não mais estão em tais campos santos, conhecidos também como 'eventos ou encontro de motos', não por estarem mortos, mas sim por sentirem vergonha de estar fazendo parte de um grande picadeiro que se tornou,cujo palhaço não é outro senão nós mesmos, os motociclistas.

Hoje, as famílias ainda vão a tais locais, pois a diversão é certa e barata, visto que lá podem exibir para os filhos e esposas, seres bizarros travestidos de touros com enormes chifres em seus chapéus,coletes com dizeres que nada dizem, agressões e disputas secretas pela posse da garupa (namoradas ou esposas) do outro que ainda,inadvertidamente, os cumprimentam como irmãos.

Hoje estradeiros, também deixei de estar em tais campos santos, não por estar morto, mas sim pela vergonha de compartilhar o mesmo espaço com aqueles que não respeitam o verdadeiro espírito BIKER, nomeando seus clubes com expressões que ridicularizam os demais, adornando seus coletes com figuras que ainda insistem chamar de brasão, travestem-se como se acabassem de sair de um sexy-shop, com coleiras das quais são puxados pelas mulheres, usam chifres em suas cabeças dando a entender que BIKERS são cornos,adentram em um evento com desrespeito aos códigos antigos firmados por muitos que hoje já compõe o grande e único moto clube celestial, no que peço, pelo menos a eles tenhamos ainda o respeito.

Caros Presidentes e Integrantes de moto clubes, este é o MEU manifesto, pois já não nos prestaremos a testemunhar tanta vergonha,pelo menos, até que se sensibilizem e assumam esta luta, que passomos a travar com o objetivo da re-moralização do motociclismo levado a sério, este que por direito pertence somente aos BIKERS de espírito.

Estão todos os Brasões dos homens de bem convidados....

Chacal - Ex - Presidente Leões do Vento MC- Brasil -Adilson Vieira

O Moto clube Cavaleiros da Capadócia apóia este manifesto.






Eu andarei vestido e armado com as armas de Jorge, para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.




Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Garupeira não é carona.

Quem viaja acompanhado encurta mais o caminho", diz os versos do poeta cearense Patativa do Assaré.

Peço licença ao saudoso poeta para dele discordar e dizer que, o prazer de pilotar uma moto, seja nos pequenos passeios de fim de semana ou em longas jornadas, pode e deve ser prolongado, de preferência, pela alternativa de percurso mais distante, a depender de quem lhe acompanhe à garupa.

A garupa - não confundir com a carona ocasional e, por vezes, indesejada - é a pessoa geralmente do sexo oposto que tem algum grau de afinidade com o piloto e que não apenas lhe faz companhia, como ainda lhe dá as dicas necessárias a um bom cruzeiro, funcionando vez por outra como navegador(a).

As mulheres são invariavelmente excelentes garupeiras. A beleza física e o glamour, só, não bastam para qualificar uma garupeira. Há muito mais que se considerar nesse processo. Uma boa garupeira pode até n ão conduzir individualmente a motocicleta (algumas até são excelentes pilotos), mas, devem formar com o piloto um só corpo, dominando os procedimentos de entrada e saída das curvas e de frenagem, se comportando como se piloto fosse.

Incorpora os valores maiores do motociclismo: curte o sibilar do vento na viseira, o cheiro do mato, o colorido da paisagem e a sinuosidade do tapete preto das estradas. Uma boa garupeira jamais provoca choques entre capacetes. Algumas garupeiras por opção jamais pilotarão uma moto, o que não lhes desclassificam como motociclistas. Existem mulheres que preferem ser garupeiras sempre, até porque, segundo algumas, sem a responsabilidade da condução podem curtir mais e melhor os atrativos da viagem e o romantismo de estarem tão próximo quanto possível dos seus pares.




O guerreiro Jorge da Capadócia(Hoje região da Turquia)morreu mártir na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição do imperador Diocleciano, torturado e decapitado, em Nicomédia, por causa de sua fé cristã.


Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino (que depois de vários imperadores anti-cristãos converteu-se e o império à religião), mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente. No século 5o, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge.


Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, foram erguidas quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, na Grécia, no império Bizantino (a região oriental do império romano, que tinha capital em Bizâncio, depois, Constantinopla) São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica.


No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova.


Na Alemanha, Frederico 3o dedicou a ele uma Ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido por sua devoção a São Jorge; o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra.


A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante. O monarca Eduardo 3o colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da jarrateira, fundada por ele em 1330.


Por considera-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o inglês Ricardo Coração de Leão, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa aos muçulmanos. No século 13, a Inglaterra celebrava sua festa como dia santo e de guarda e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.


Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.


Ainda durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra.


As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado "São Jorge vencedor do Dragão". Na Itália, existem diversos quadros célebres, como o de autoria de Donatello (1386-1466).

MOTOCICLISMO OU MOTOCLUBISMO - Existe diferença?



Todo mundo já percebeu que, de um tempo para cá, o número de moto clubes brasileiros cresceu num volume inimaginável. Os motivos disso vão desde o aumento na venda das motocicletas, pela facilidade, pela necessidade e até pelo prazer que as pessoas descobriram no motociclismo e motoclubismo. Elas perceberam, ainda, a alegria das viagens e dos encontros com os motociclistas dos moto clubes em todos os lugares do Brasil.
Acontece entretanto, que até por desconhecimento pela falta de fontes oficiais de informação e até de literatura a respeito, os moto clubes surgiram sem nenhuma filosofia ou identidade próprias, o que contribuiu para que a expressão MC acabasse meio banalizada.
Neste momento é que surgiram os motoclubistas mais antigos que passaram a ensinar, de maneira tímida, como as coisas devem ser, muitas vezes de maneira pouco amistosa....
Muitos não sabem que apesar de a liberdade ser a maior bandeira do motociclismo, há basicamente duas coisas que garantem, sempre, a harmonia e o respeito entre todas as organizações: hierarquia e regras.
Todos hão de convir que, apesar da existência da apregoada liberdade, no motoclubismo não se pode tudo. Muita gente, e até alguns presidentes de MC’s, não sabe que no nosso meio, as mulheres e as crianças são muito mais respeitadas que em outros lugares.
Os presidentes de moto clubes que têm história e ideologia verdadeiras e são sérios, não podem e não são tratados como motociclistas comuns; desconhecem ainda, que determinados assuntos não podem ser tratados em qualquer lugar; que bandeiras dos moto clubes não podem ser manuseadas por integrantes de outros moto clubes, sem a presença de pelo menos um membro do MC da bandeira, entre outras coisas.
Os valores e a boa conduta vão se perdendo na medida em que se criam pseudos moto clubes, até virtuais, que vendem seus brasões pela rede mundial de computadores, onde seus integrantes não se conhecem, não se encontram nunca, alguns nem motocicletas possuem, têm apenas um desenho costurado nos seus coletes, ás vezes nem isso, apenas camisetas estampadas e não estão sujeitos a nenhuma regra e pensam que podem tudo.
Desde acelerar em eventos, fazer acrobacias em qualquer lugar, entrar em restaurante de moto e tudo entre outras barbaridades. Estes seres não são motoclubistas ou motociclistas, de forma alguma. Apesar da liberdade que todos os motociclistas possuem, é fato que um MC de verdade, tem de ter regras internas próprias e severas para quem quer se associar a ele.
Todos têm que saber que um cargo de Diretor em um MC não é uma bobagem ou uma função para quem não tem o que fazer. Diretoria de MC é coisa séria. O integrante que se propõe a ser Diretor de um MC abre mão de muito tempo para se dedicar ao MC e faze-lo ser respeitado e defender o interesse de todos.
Deixa de estar com sua família para liderar um grupo e mantê-lo unido e respeitando as regras básicas de convivência. Juridicamente, responde até criminalmente pela Diretoria do MC se algo der errado, encabeça campanhas internas de segurança e de conduta no trânsito e em grupo entre outras coisas. Por todos estes motivos é que motoclubismo é diferente de motociclismo simplesmente. Tá dito.




Meus amigos, pelas viagens que faço por estrada afora, tenho reparado uma demanda muito grande de novos Motos Clubes, de certa forma fico feliz em ver que o motociclismo esta quebrando tabus e cada vez mais encontrando pessoas que passam a fazer parte deste mundo maravilhoso que é o motociclismo, mas por outro lado também me preocupo, pelo simples fato do nosso lendário motociclismo passar a ser apenas mais uma diversão para qualquer pessoa, não que qualquer pessoa não possa ser um membro de um MC…. Qualquer pessoa que tenha responsabilidade, compromisso com o motociclismo e com o seu Moto Clube.

Tenho observado que muitos Moto Clubes tem surgido a cada dia, alguns com nomes que realmente representam algo dentro do motociclismo e outros que me reservam comentários, eu sempre digo que existem dois tipos de pessoas que freqüentam os Moto Clubes, um tipo é aquele que na época do evento de sua cidade se empolga e logo diz…vou comprar uma moto, ou que já tem a moto e diz vou entrar para o Moto Clube, dependendo do Moto Clube, ele entra, paga uma mensalidade todo mês, não participa de nada do seu Moto Clube, não sabe sequer o que é o verdadeiro espírito de companheirismo e amizade que envolve o motociclismo, classifico estes como aqueles que gostam de motos.

O outro tipo é aquele sujeito que já faz parte de um moto clube, ou que pretende entrar, e que vai estar sempre presente em suas reuniões, é um companheiro dentro e fora do MC, tem compromissos com o motociclismo, com seu Moto Clube e sempre esta na estrada fazendo o que mais gosta, viajando e encontrando os irmãos estradeiros, classifico este como um verdadeiro Motociclista.

Precisamos entender que um moto clube não é formado unicamente de motos e admiradores, mas sim, de motociclistas conscientes e responsáveis, dispostos a ajudar o seu irmão e desempenhar o seu papel dentro do motociclismo, um grande moto clube não é aquele no sentido de número de sócios, mas sim no sentido de qualidade, fico triste em ver pessoas que fazem parte de determinados Moto Clubes que ficam empinando suas motos, fazendo acrobacias em lugares que não tem segurança nem para ele nem para as pessoas que por ali estão passando, sem falar que muitas das vezes quando não causam um prejuízo nas pessoas, acabam caindo por cima de outras motos que nada tem a ver com tal irresponsabilidade, isso não é ser motociclista e muito menos posso chamar tal grupo de Moto Clube, pois moto clube não é isso, e sim uma reunião de amantes do motociclismo, e da paixão de rodar pelas estradas, com base no respeito, responsabilidade e amizade entre os associados e outros Moto Clubes.

Moto clube ao contrário do que os leigos e desinformados pensam não é um grupo de motociclistas que se reúnem para lazer e seus integrantes usam nas costas um brasão por estética! Moto clubes são associações baseadas na Irmandade e Tradição. Hoje em dia precisamos diferenciar um moto clube das centenas de grupos populares que existem.Podemos citar como exemplo os “caçadores de troféus”, ou seja, grupos ou pessoas que vestem colete e um brasão qualquer nas costas sem saber seu real significado apenas para conseguir lembranças em eventos.

Hoje muita coisa anda desvirtuada, moto clubes são criados a revelia por pessoas que desconhecem a história e sequer sabem o significado de um brasão e muito menos seguem o princípio de irmandade.Os moto clubes autênticos são forçados a criar campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos. Acontece que muita gente pensa que juntando alguns amigos e colocando um desenho bonito nas costas de cada um, com um nome qualquer já se possui um MC. Puro engano. É preciso, ainda, conquistar o respeito da comunidade motociclista organizada e demonstrar como, para que e de onde veio o grupo, o que leva algum tempo, pelo menos perante os Moto Clubes sérios e tradicionais.

Vemos todos os dias, nos encontros, nas estradas, nos postos de combustíveis, muita gente com uma moto bonita, usando um colete sem sequer saber o porquê, não sabem sequer o comportamento adequado na condução da motocicleta para se evitar acidentes. São coisas desconhecidas para a grande maioria dos integrantes dos Moto Clubes na atualidade.

Gostaria de lembrar que há pouco menos de cinco anos, os moto clubes brasileiros não passavam de 350, ao passo que hoje, pelo que se tem notícia, este número já ultrapassou a marca dos 3.500 ou mais em todo o Brasil.Acreditamos que já esta passando o momento de um movimento motociclista organizado em todo o Brasil se mobilizar no sentido de coibir o crescimento desordenado e até desrespeitoso dos moto clubes sem história, sem educação e sem conhecimento do que é o MOTOCICLISMO.

Portanto quero lembrar aos presidentes de Moto Clubes que prezem pela qualidade, não pela quantidade, porque o simples fato de se pagar uma mensalidade dentro de um Moto Clube não quer dizer que este Moto Clube tenha um motociclista, tem sim uma pessoa que gosta de moto, repito…..

O verdadeiro motociclista tem que ter compromissos com tudo que o motociclismo e os MOTO CLUBES tem em suas regras………..Ta dado o recado!
















Como Surgiram os "Moto Clubes"

Moto clube ao contrário do que os leigos e desinformados pensam não é um grupo de motociclistas que se reúnem para lazer e seus integrantes usam nas costas um brasão por estética! Moto clubes são associações baseadas na Irmandade e Tradição. Hoje em dia precisamos diferenciar um moto clube das centenas de grupos populares que existem. Podemos citar como exemplo os "caçadores de troféus", ou seja, grupos ou pessoas que vestem colete e um brasão qualquer nas costas sem saber seu real significado apenas para conseguir lembranças em eventos.

INFORMAÇÃO HISTÓRICA DO SURGIMENTO:

A história do surgimento dos Moto Clubes é de certa forma complexa, pesquisando você encontra informações que associam o surgimento, em parte, ao final da guerra onde ex-militares e pilotos no pós-guerra teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina formando diversos grupos como Pissed de Bastardos, 13 Rebels e os Yellow Jackets, esses da Califórnia.

Nessa época já usavam identificação do grupo e mais tarde foram desenvolvendo os escudos (brasões) que passaram a defender e adaptavam as regras da hierarquia militar em uma irmandade formada por cargos eletivos das associações. Sabemos que muito antes disto os motociclistas já haviam percebido as vantagens de andar em grupo e já existiam associações que eram entidades sociais de pessoas que andavam de motos.

No Brasil a primeira associação fundada em 1927 foi o Moto Club do Brasil sediado na Rua Ceará no Estado do Rio de Janeiro, alguns anos depois, mais precisamente em 1932 surgiu o Motoclub de Campos. Lá fora, nesta época (década de trinta) estavam surgindo moto clubes com tendências mais rígidas e muitos acontecimentos vieram a expor a imagem do motociclista ao ridículo principalmente pela imprensa sensacionalista da época que acusava os motociclistas de arruaceiros, desordeiros e outros pormenores e, mais tarde, algumas produções de Hollywood serviram para incentivar verdadeiros predadores a criarem moto clubes e constituirem verdadeiras gangues, o que fez da década de 50, uma página negra na história do motociclismo. Aí está o porque do motociclista ainda nos dias de hoje ser muitas vezes taxado como mau elemento, mas isso está mudando, pena que ainda somos confundidos com motoqueiros que aparecem em nossos encontros fazendo arruaças (estouro de escapamento, borrachão com pneu e etc) ou até mesmo promovem encontros que são na verdade feiras comerciais e nada a têm a ver com nossos princípios.

Mais tarde, já na década de 60 as motocicletas voltaram a ser tema de Hollywood com Elvis Paisley, Roustabout e Steve McQueen com A Grande Fuga, uma série de filmes que chegou ao seu auge com Easy Riders. Finalmente inicia-se a mudança da imagem do motociclista com o início da fase romântica do motociclismo, que perdurou até o final da década de 70.
Este período fixou o motociclista como ícone de liberdade e resistência para o sistema. No Brasil nessa época surgiu em São Paulo-SP o Zapata MC (1963) e já no final da década no Rio de Janeiro o Balaios MC (1969) grupo este que já seguia os novos padrões internacionais e o princípio de irmandade.
A partir da década de 70 viu-se a implantação de diversos moto clubes pelo mundo, a maioria já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No Brasil a popularização iniciou-se na década de 90, quando diversos fatores já contribuíam como a disseminação de marcas de motos pelo mundo e a liberação da importação pelo governo do presidente Collor.Hoje muita coisa anda desvirtuada, moto clubes são criados a revelia por pessoas que desconhecem a história e sequer sabem o significado de um brasão e muito menos seguem o princípio de irmandade.

Os moto clubes autênticos são forçados a criar campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos, em contrapartida a cada dia são criados novos eventos que nada têm a ver com as tradições, na verdade são eventos que enriquecem empresários que aproveitam da popularidade para atrair admiradores de motos, já que os motociclistas autênticos passam longe...





















Foi-se o tempo em que pegar uma estrada e viajar até determinado ponto, beber umas cervas e voltar era um simples pretexto pra andar de moto........
Foi-se o tempo em que o Patch com as cores do Clube,era usado só por seu integrantes........
Foi-se o tempo em que motociclismo não era ficar só de Bar em Bar e de Séde em Séde.......
Foi-se tempo em que reunia-se alguns amigos de moto para ir a a divisa do estado para encontrar outros amigos de moto, queimarem uma carne, beberem umas cervejas, só pelo prazer de viajar de moto..........
Foi-se o tempo, que respeitavam-se as cores dos clubes existentes e o clube novo comunicava aos mais antigos sua intenção de surgir e fazer parte do meio........
Foi-se o tempo, em que só usavam coletes com escudos aqueles que possuiam e andavam de moto, que conquistavam o direito de usá-los............
Foi-se o tempo em que MCs não eram trampolim politico pra ninguém......
Foi-se o tempo das regras não escritas mas respeitadas, onde cada um sabia o seu lugar..........
Foi-se o tempo em que troféu era só coisa de futebol..............
Foi-se o tempo em que motociclista não morria de fome por um pedaço de churrasco.......................
Foi-se o tempo..............
Por favor, são tantas coisas que peço que me ajudem a enumerá-las.